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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

O Brasil e suas mazelas.

O Brasil é um país "gigante", tendo a extensão de 8.514.876 m², dividido em 5 regiões (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul), 26 estados e o Distrito Federal e 5564 municípios.  Com esses números fica mais fácil entender, o por que de tanta preocupação com os eventos Copa do Mundo e Olimpíadas.

Há muita preocupação com: as reformas e obras em andamento, haverá ou não tempo hábil para suas conclusões? os aeroportos estão de acordo? a seleção brasileira se saíra bem? essas são as dúvidas que pairam no ar e nas mentes de nossos governantes, donos de empreiteiras e donos de emissoras de TV, que estando com seus cofres lotados já articulam o golpe derradeiro.

Em quanto isso em um país vizinho chamado "brasilzinho", pessoas têm seus filhos nos corredores, sem qualquer privacidade, cuidado e amor. Não há leitos, macas, medicação e tão pouco profissionais nas milhares de unidades de saúde. Saúde essa que só está presente na frase, pois ter filho em um chão sujo, não é sinônimo de saúde.

Pessoas precisam entrar na justiça para ter acesso a tratamento de saúde, processar o Estado para garantir remédios de uso contínuo, ficar em filas durante dias para conseguir fraldas geriátricas, usar seus celulares filmando e divulgando as mazelas e maus tratos nessas unidades que não tem saúde, somente dor, desrespeito e negligências.

As escolas caem aos pedaços, têm cadeiras sucateadas, lampadas penduradas, violência contra os professores e diretores, tráfico de drogas e bandidos armados. Como em um ambiente desses pode prevalecer a educação? Como meninos e meninas, adolescentes e jovens podem ter ou ser o futuro? Parece até que essa é a ideia dos nossos governantes.

Se nossos governantes não respeitam a população, como eles podem exigir respeito por parte do povo? Como podem eles querer bater no peito e julgar-se autoridades? Fazem um juramento e simplesmente ignoram as leis do país, tripudiam e avacalham a Constituição. Jogam nossos direitos de privada abaixo, junto com seus excrementos autoritários.

O que vivemos no Brasil hoje é de uma nojeira, de revirar o estomago. Até quando ficaremos calados? Até quando suportaremos tanta humilhação e descaso. Acredito que já passou da hora de acordarmos e ocuparmos as ruas com palavras de ordem e juntos como bons brasileiros que somos mudarmos essa situação.

Vamos a luta, chega de inercia o momento é de exigirmos aquilo que é nosso por direito, como bons cidadãos ordeiro que somos.

Boa semana a todos!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Não sei o que acontece? Aliás até sei.

No Brasil do oba-oba, o ano começou igualzinho ao que terminou. Muitas denuncias, muitas acusações, muitas mortes, inúmeros acidentes, imprudências, descasos, desmandos e tantas outras imundícies que já lemos, ouvimos ou assistimos na tv. Infelizmente adotamos a conduta covarde de culparmos uns aos outros, e não assumimos nossas decisões erradas, escolhas errôneas que fazemos naquela cabine branca com brasão imponente, tendo dentro uma máquina hipnotizante. Muito falamos e debatemos, mas diante dessa máquina nos rendemos e nos tornamos manipuláveis.

As tragédias que chegam através das chuvas, mais uma vez devastou um lugar, ceifou vidas, esfacelou famílias, destruiu sonhos e conquistas de uma longa vida. Há tudo assistimos atônitos, temerosos e não demorou muito para que os sofismas retornassem as rádios, aos jornais, as  televisões. Promessas de investimentos, promessas de melhorias, promessas de apoio, promessas, promessas e mais promessas. Se um quarto do que foi prometido for cumprido, podemos comemorar. Torço para que todas as promessas sejam realmente cumpridas.

Fico extremamente constrangido em ser brasileiro, quando diante de um telejornal jogam em nossas caras os bilhões gastos em estádios, em vilas olímpicas, em infraestrutura de transportes, é trans-oeste, ligeirão e a saúde que se dane. O plantão não tem especialistas, uma pessoa morre e o médico responsável pela tragédia continua solto, pomposo e desfilando charme. Quantas Adrielly's terão que morrer para que os governantes tratem a saúde pública com seriedade, assim como tratam suas campanhas eleitorais? É pedir muito que governos federal, estadual e municipal invistam em saúde pública? Será que os hospitais, clínicas e postos de saúde estariam assim largados se os ilustres, sua família e familiares tivessem que usar?

Enquanto pessoas sofrem e morrem nas filas de hospitais, os ministros do supremo tiveram aumento salarial, bem como os deputados, e senadores e nós povo trabalhador que pagam seus salários, através de abusivos e exorbitantes taxas de impostos, tivemos um aumento insignificante em relação ao deles. Digo isso porque os referidos não tem despesas com roupa, transporte, moradia, planos de saúde e por ai vai. Eles têm tudo patrocinado pelo povão, a massa que rala, que dá duro para ao menos ter o dinheiro da medicação, por que se depender de medicação gratuita corre-se sérios riscos de não encontrar nas farmácias públicas.

Temos que unir forças para combater tanta bandalheira, tanta corrupção. Chega de assistirmos a tudo sem que façamos nada, chega de omissão por nossa parte, chega de covardia, podemos dar a estes a resposta que merecem, são pessoas públicas que necessitam de nós para apertar os botões de dois em dois anos. Nós somos seus patrões, nós estamos na posição de cobrança, podemos e devemos exigir nossos direitos. Políticos fazem promessas, fazem juramentos solenes em suas poses, possuem CPF e endereço fixos, se não cumprem com o prometido, então podem ser processados. Vamos processa-los por descumprimento de promessas e quebra de contrato.

É hora de tomarmos as rédeas da nação, e lutarmos por dias melhores, romper com a mentalidade de submissão que foi imposta deste o descobrimento do Brasil. As leis desse país existem para que todos, sem exceções as cumpram, do contrário todos estão passíveis a punição.

Abraços a todos, Feliz 2013. Bom Final de Semana!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Qual será o futuro da educação?

Após mais uma árduo ano letivo, em fim é chegada a tão esperada férias de fim de ano. Mas para alguns isso é motivo de repulsa ou até mesmo revolta. Estou falando dos ilustres professore da rede pública de ensino, esses formadores de opinião que de uma forma ou outra acabam sendo sufocados pelo sistema, pela grande máquina manipuladora que chamamos de Governo.

Com os programas de metas em que as são submetidas as escolas, e visando alcança-las professores e diretores veem-se obrigados a aprovar alunos que durante todo o ano letivo levaram os estudos na brincadeira, tirando notas na média e muitos até abaixo da média, e que para supostamente terem notas suficientes são levados a fazerem trabalhos, e mais trabalhos para então assim conseguirem a média. Há casos em que só do aluno estar em sala de aula, já contar pontos para alcançar a média.

Não vejo onde essas manobras poderão colocar o Brasil em posição superior no ranking da educação no mundo. Vejo com desaprovação todas essas formas de ajudar o aluno, a melhor forma de educar e do aluno aprender e cobrando o que é ensinado. Sou do tempo que presença em aula era obrigação, fazer atividades em sala ou em casa era oportunidade de aprendizado, hoje em dia tudo isso é ponto.

A qualidade do ensino em alguns aspectos se tornou prejudicada, se alguns alunos bagunçam a aula, os mesmos não podem ser retirados, não podem ser suspensos e tão pouco serem expulsos da instituição educacional. Em uma turma de 30 alunos, se 8 resolverem tocar o terror na aula do professor de história, ele não poderá fazer muita coisa, pois ensinaram aos adolescentes seus direitos, mas esqueceram-se de lhes ensinar os seus deveres.

Temos visto em muitos estados alunos agredindo professores, professores agredindo alunos, depredações, xingamentos entre outras coisas, nesse cenário de horror a educação definha, e a passos largos caminha para falência. O que esperar de alunos que não sabem a matéria e são aprovados? O que se será do futuro da nação em que alunos são tratados de qualquer forma? Não são cobrados, não são corrigidos e vão para o mercado de trabalho, com certeza esquentarão a cabeça do empregador.

Ainda há tempo de repensar alguns métodos e incentivos dados aos alunos da rede pública de ensino no Estado do Rio de Janeiro, e tentar com isso colocar esses que serão o futuro da nação em bons caminhos. Os pais também têm as suas parcelas nesse processo de degradação. Os filhos quando fazem bagunça na escola e seus pais são chamados para uma conversa com a direção ou mesmo orientadores pedagógicos, já chegam pondo os pés na porta, agressivos e cheios de razão, mostrando aos seus filhos que aquela é a atitude correta. Isso também precisa ser revisto pelos pais, o que é feito ou falado em casa, na rua, ou em qualquer lugar estando na companhia de seus filhos, será reproduzido por eles na sala de aula, ou em outro lugar. Pensem nisso!

Neste dia quero deixar meu desabafo, e dar uma salva de palmas aos nossos nobres e corajosos Professores.

Boa tarde a todos!